Procuro por mim e me encontro dividida
Pedaços de muitos me completam
Não sei onde começa o que sou
E não sei onde termina o meu fim
Vou sendo muitas
Não sendo eu
Sendo varias
Não sei se sempre fui assim
Ou se fui me transformando
E modificando o meu começo.
Desconhecendo quem é
Meu passado não tem nada a ver com meu presente
Meu presente não tem futuro
Vivo vidas emprestadas dos muitos que eu abrigo
Estou aqui e ali na confusão de todos
No meio de sorrisos e de olhos tristes
Com passos apresados e vento no rosto
Com cheiro de gente misturado com sabor de flores
Com escuro de túneis e calor de sol
Com saudades, com alegria, com lagrimas.
Como qualquer pessoa que vive aqui
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